Gosto de ti se derrubas a realidade
se o tempo perde o tempo
e te faz ser as manhãs e as distâncias
de rua.
Se te faz ser o entardecer, e os esgares
de Lua.
Se as mãos que são minhas são tuas
se construiremos o mundo,
independentemente do mundo.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Eu conheci-te numa noite destas...
Eu conheci-te numa noite destas, eu sei que sim. Conheci-te algures, não me recordo onde nem como nem sequer do que falámos, mas sei que foi importante. As tuas palavras… Sábias, indispensáveis. Tu mostraste-me a verdade em tão pouco!...
Gostava de me lembrar de ti, mas fugiste-me da memória. Nem sequer sei o teu nome, não conheço o teu rosto, a tua voz… Nada! O que me ficou foi algo meio abstracto, inalcançável, mesmo como se não tivesse acontecido, ou fosse sonhado, como aqueles sonhos que sabemos que tivemos, mas nos escapam os pormenores… Como um disco riscado ou uma fita deteriorada pelo tempo.
No entanto, é bom recordar-te, sentir o eco de ti que me foge. É, ao mesmo tempo, como se estivesses sempre por perto.
Ainda bem que te conheci.
Gostava de me lembrar de ti, mas fugiste-me da memória. Nem sequer sei o teu nome, não conheço o teu rosto, a tua voz… Nada! O que me ficou foi algo meio abstracto, inalcançável, mesmo como se não tivesse acontecido, ou fosse sonhado, como aqueles sonhos que sabemos que tivemos, mas nos escapam os pormenores… Como um disco riscado ou uma fita deteriorada pelo tempo.
No entanto, é bom recordar-te, sentir o eco de ti que me foge. É, ao mesmo tempo, como se estivesses sempre por perto.
Ainda bem que te conheci.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
nós sem nós
é o melhor sexo
do teu sexo
em todo o sexo
que tu já empregaste,
mas a tua ida
não tem volta
e são poucos os caminhos
que já trilhaste
e já o coração dizia que a mentira não é feia se cozida em água fria.
do teu sexo
em todo o sexo
que tu já empregaste,
mas a tua ida
não tem volta
e são poucos os caminhos
que já trilhaste
e já o coração dizia que a mentira não é feia se cozida em água fria.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Lascivo
Eu fazia sexo
Com os homens.
Eu bebia
Vicissitudes perdidas
No tempo.
Os cheiros mais profanos!
Doces, tenros…
- Toca para mim!
Estimula o meu sentido.
Jóias roubadas
Do ventre mordido.
Veneno vertido,
Sangue escorrido…
Sem telas,
Sem braços…
Amor aos pedaços.
Tudo em gritos
De caos.
…Sempre o momento
Suspenso nas horas.
Sempre a loucura
Na forma mais pura
Perdura...
Subscrever:
Mensagens (Atom)